domingo, 2 de junho de 2013

ANOS DE CHUMBO DE VOLTA

08 GUARDAS MUNICIPAIS FORAM REMOVIDOS PARA ILHA DO GOVERNADOR POR PARTICIPAREM DE MANIFESTAÇÃO NA PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO, CAMARA DE VERADORES E PRAIA DE COPACABANA. 

A VOLTA DOS PORÕES. PREFEITURA RJ PACTUA COM O RETROCESSO. EXILADOS POLÍTICOS

08 GUARDAS MUNICIPAIS FORAM REMOVIDOS PARA ILHA DO GOVERNADOR POR PARTICIPAREM DE MANIFESTAÇÃO NA PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO, CAMARA DE VERADORES E PRAIA DE COPACABANA.

A VOLTA DOS PORÕES. PREFEITURA RJ PACTUA COM O RETROCESSO. EXILADOS POLÍTICOS
 

Um comentário:

  1. AOS NOVINHOS, É BOM SABER DA HISTÓRIA POLÍTICA DO BRASIL.
    Anos de chumbo é a designação do período mais repressivo da ditadura militar no Brasil, estendendo-se basicamente do fim de 1968, com a edição do AI-5 em 13 de dezembro daquele ano, até o final do governo Médici, em março de 1974. Alguns reservam a expressão "anos de chumbo" especificamente para o governo Médici. O período se destaca pelo feroz combate entre a extrema-esquerda versus extrema-direita, de um lado, e de outro, o aparelho repressivo policial-militar do Estado, eventualmente apoiado por organizações paramilitares e grandes empresas, tendo como pano de fundo, o contexto da Guerra Fria.
    A censura;
    A censura, executada pelo CONTEL, comandado pelo SNI e pelo DOPS, proibiu toda e qualquer exibição em território nacional de filmes, reportagens, fotos, transmissão de rádio e televisão, que mostrassem tumultos em que se envolvessem estudantes e trabalhadores.
    Os protestos e confrontos;
    Em 29 de Março de 1968, houve um protesto de 50 mil pessoas no centro do Rio.
    Em junho, uma multidão calculada em 100 mil pessoas realizou durante mais de sete horas uma passeata de mães, padres, estudantes, artistas e intelectuais pela liberdade dos detidos pela Polícia, pelo ensino superior gratuito e contra as Fundações.
    Foram 100 mil cidadãos a protestar, o movimento estudantil, setores da Igreja Católica e grupos de senhoras, que anteriormente haviam incentivado A Marcha da Família com Deus pela Liberdade, A Marcha da Vitória, promoveram a passeata,a segunda maior mobilização do período contra o regime ditatorial até então, perdendo somente para o comício da Praça da Sé, em São Paulo.
    Segundo a imprensa, o movimento não registrou qualquer distúrbio, começou com uma concentração na Cinelândia, às dez horas e trinta minutos, seguiu pelo Largo da Candelária às 15 horas onde se deteve por 45 minutos para um comício, em seguida, rumou pela rua Uruguaiana até a estátua de Tiradentes, na Praça Quinze, onde encerrou às 17 horas.
    Agentes do DOPS e do SNI acompanharam todo o movimento, filmando e fotografando a maior quantidade possível de manifestantes, principalmente os líderes.
    O DOPS prendeu cinco estudantes que distribuíam panfletos, um policial que incitava o apedrejamento do prédio do Conselho de Segurança Nacional também foi preso; uma vez constatada sua função, foi solto em seguida. Com entusiasmo, do alto dos edifícios chovia papel picado sobre os manifestantes.

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