quinta-feira, 18 de abril de 2013

guardas municipais fazem protesto

No Rio, guardas municipais fazem protesto para "inglês" ver

Em tempos de repercussão negativa da imagem do Rio pelos quatro cantos do planeta, por conta do estupro de uma turista  dentro de uma van e as polêmicas e atrasos envolvendo as obras do Maracanã para a Copa, guardas municipais adotaram uma estratégia diferente para protestar. Com cartazes escritos em inglês, a categoria deixou claro, durante manifestação na manhã desta quinta-feira (18) em frente à Prefeitura do Rio, no Centro, que querem passar uma mensagem diretamente para os turistas.

"Queremos que os milhões de turistas que virão para a cidade durante a Jornada Mundial da Juventude e a Copa saibam como os profissionais responsáveis pela segurança são tratados pela prefeitura", disse um dos manifestantes que se identificou apenas como guarda Moura.

Com cartaz em inglês, guardas municipais mandam mensagem para turistas: salário de fome
Com cartaz em inglês, guardas municipais mandam mensagem para turistas: salário de fome
O protesto dos guardas municipais conta com o reforço dos professores da rede municipal, que também fazem manifestação em frente à Prefeitura por melhores salários. Os GMs reivindicam equiparação com o servidor do ensino médio (R$ 1.300). Atualmente, a categoria recebe R$ 705, segundo os manifestantes. Já os profissionais de educação protestam também contra a terceirização do serviço de portaria e de merendeiras. A manifestação reúne cerca de 200 pessoas. Após o ato em frente à Prefeitura, os guardas seguiram em marcha para a Cinelândia. Já os professores permanecem no local enquanto aguardam serem recebidos.

Uma comissão chegou a tentar entrar no prédio, mas foram impedidos por guardas municipais que trabalham na Prefeitura. Eles fecharam as portas de grade do local enquanto os manifestantes gritavam: "Abre!". Após muita insistência, o vereador Brizola Neto (PDT) conseguiu entrar na Prefeitura para negociar o acesso da comissão de manifestantes.
Outro ponto criticado pelos professores é a crescente violência em salas de aula. De acordo com integrantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe), funcionários agredidos em escola acabaram desenvolvendo síndrome do estresse pós-traumático e não conseguiram voltar à atividade. Apesar disso, de acordo com os sindicalistas, não tiveram direito a benefícios por acidente do trabalho, o que garantiria a aposentadoria com salário integral.
Fonte:
http://www.jb.com.br/rio/noticias/2013/04/18/no-rio-guardas-municipais-fazem-protesto-para-ingles-ver/

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